MP5
SUBMETRALHADORA
P90
SUBMETRALHADORA
SG-CQB
ESPINGARDA
P9
ARMA CURTA
LFP586
ARMA CURTA
Bailiff 410
ARMA CURTA
Câmera à prova de balas
Arame farpado
PISTOLA ESTIMULANTE
“Meu trabalho é mantê-los vivos. Dificultem à vontade.“
De descendência argelina e francesa, Kateb cresceu em uma família rica no 16º arrondissement de Paris. Ele vem de uma respeitada linhagem tanto militar quanto médica. Em seu segundo ano de medicina na Université Paris Descartes, Kateb atendeu ao apelo por voluntários do Médicos Sem Fronteiras. Posteriormente, ele se voluntariou diversas vezes em missões de ajuda na linha de frente ao redor do mundo. Ao concluir a graduação, Kateb abriu mão de uma carreira promissora em medicina para se dedicar ao Serviço de Saúde da Defesa Francesa. Sua especialidade é toxicologia e ecotoxicologia. Ele realizou estudos sobre agentes biológicos e seus efeitos em populações de risco e ambientes afetados, e contribuiu com relatórios para o Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças. Ciente da necessidade contínua de médicos, Kateb continua se voluntariando com o MSF. Ele é um oficial médico de prestígio no commandement des forces spéciales terre.
A criação abastada poderia facilmente ter feito do Agente Gustave “Doc“ Kateb um narcisista, mas ele é uma das pessoas mais acessíveis e atenciosas que já conheci. Surpreendentemente, ele não teve muito interesse em ser médico. O estímulo parece vir da tradição familiar, embora seja óbvio que a carreira militar do avô foi uma grande motivação. Kateb admitiu quase ter desistido ao final do primeiro ano pela falta de entusiasmo pelo seu trabalho. Suponho que seu pai tenha achado absurda a menção da palavra “entusiasmo“. […]
No segundo ano, Kateb se ofereceu como voluntário ao MSF e essa primeira missão ainda ecoa nele. A miséria, a crônica falta de suprimentos, a necessidade desesperada. Ele se lembra como o olhar de preocupação no rosto das mães atenuava quando se aproximavam das barracas. Foi aí que ele finalmente encontrou sua paixão. […] Encontrando pessoas com tão pouco, é compreensível que Kateb tenha admitido sentir vergonha. O interessante é que ele demonstrou constrangimento também pela vida que ainda tinha. […]
Os relatórios de campo refletem os atos altruístas de Kateb, embora tenha escolhido explicitamente um papel de combatente. Isso despertou meu interesse. Levou um tempo antes que ele estivesse disposto a compartilhar sua história comigo. Durante uma operação na linha de frente na África Oriental, o hospital onde Kateb trabalhava foi invadido pela milícia local. Todos os pacientes que lutara tanto para salvar foram mortos. A partir desse terrível evento ele percebeu que poderia salvar vidas com um bisturi ou com uma arma. […]
A propensão de Kateb à resolução de conflitos é apenas uma das dezenas de habilidades que fazem dele um recurso importante para a Rainbow. É visível que a equipe confia nele e o respeita. Ele criou uma ligação forte com a Agente Emmanuelle “Twitch“ Pichon, em parte pelo fato de Pichon usar tecnologia para atenuar o risco às vidas humanas. Infelizmente, há certa animosidade não resolvida com Olivier “Lion“ Flament devido aos procedimentos de quarentena que causaram a morte de diversos amigos humanitários de Kateb. Por ora, a situação é estável, se não recíproca. Talvez isso seja o melhor que podemos esperar.
-- Dr. Harishva “Harry” Pandey, Diretor da Rainbow