As equipes brasileiras vêm muito agressivas. A FaZe, com a saída do Gohan e entrada do Yoona, ganhou um novo ar e parece estar muito mais solta dentro dos jogos. Todo o time, tanto individualmente como coletivamente, vive um ótimo momento e tem tudo para chegar a Grande Final
Já a Immortals, acabou sofrendo no pós-Six Major Paris com a derrota ainda na fase de grupos, mas se recuporou no meio do segundo turno da Pro League. A grande questão que fica é que nas últimas rodadas teve resultados negativos e isso mostra que algo aconteceu dentro do time.
A FaZe, atualmente, é a melhor lineup que pode representar o Brasil. Como pontos fortes, dos últimos jogos, podemos dizer que o time tem estabilidade dentro das partidas, ao mesmo tempo consegue ser muito agressivo e colocar o adversário sob pressão. Utilizam muito bem os drones pelo mapa e a sinergia entre os jogadores está bem alta.
Como ponto fraco, a falta de um grande desafio ainda nesse segundo turno pode ser um problema, apesar da experiência de todos os jogadores, o time sempre sentiu uma certa pressão em eventos internacionais.
A Immortals, na minha visão, traz uma agressividade e um estilo solto e separado entre os seus jogadores, isso pode pegar de surpresa o adversário. Novys e Cyber são dois dos destaques da equipe quando falamos em kills. E isso tem um lado negativo. Durante a temporada, notei muitos erros por conta desse estilo de jogo separado. Se o adversário se organizar, dá para se anular essa tática até com uma certa facilidade.
O confronto da FaZe é contra uma Mock-it que vem com ótimos resultados na Europa, inclusive com um empate contra a G2. Korey e KS vêm em um ótimo segundo turno pelo time Europeu. Korey, inclusive, é um dos jogadores que mais tem feito Opening Kills dentro das partidas. Imagino que o placar pode ser de 2x1 para FaZe.
Para a Immortals, ficou o começo mais difícil e aquele que ninguém queria que aconteçesse. Enfrentar a G2, campeã do Invitational, Six Major e com toda certeza o maior time atualmente do R6, na minha visão, é um confronto que a G2 tem tudo para colocar um 2x0 em cima dos brasileiros, mas se a Immortals estiver inspirada e a G2 sentir o clima do Rio, podemos ver até um mapa ou uma vitória da IMT.
Para o Brasil levar o título, os jogadores precisam superar a pressão dos mundiais e ter uma leitura de jogo rápida das equipes, esse é um item que pesa bastante em um campeonato internacional. A estabilidade emocional é um ponto chave já que não existe quase nenhuma margem para erros e derrotas, afinal as partidas são eliminatórias e no formato melhor de 3 mapas. Perdeu uma rodada ou mapa, bola pra frente e segue o jogo. Não podemos esquecer da comunicação, que também é a chave da vitória dentro do R6.