A Ubisoft Brasil anunciou nesta quarta-feira (10) novidades para o cenário feminino de Rainbow Six: Siege. A principal delas é a criação de uma plataforma exclusiva para mulheres jogarem o game de maneira ranqueada, em horários flexíveis e em um ambiente seguro, na qual as melhores jogadoras quinzenalmente receberão prêmios em dinheiro. Trata-se do hub SerPro, que tem como objetivo incentivar que o universo feminino fã de R6S se expanda e tenha uma comunidade sem toxicidade para jogadoras casuais assim como para o surgimento de novas atletas profissionais dessa modalidade de esports.

hub já esta disponível

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A plataforma funciona da seguinte maneira: as jogadoras entram em uma fila online, da qual 10 delas serão selecionadas para entrar em uma partida. Dessa dezena, duas são definidas como capitãs que escolherão as suas equipes. As integrantes do time vencedor somam pontos, enquanto as do time perdedor, perdem pontos. Os desempenhos são registrados em um ranking.

A cada 15 dias, as 10 melhores jogadoras serão premiadas. Uma vez por mês, as 20 melhores ranqueadas jogarão um mini-torneio dentro do próprio servidor, ao-vivo. No fim do ano, as dez jogadoras melhor classificadas disputarão uma final presencial.

"Ao substituir o Circuito Feminino pelo hub, priorizamos o desenvolvimento competitivo de mais mulheres", afirma Leandro 'Montoya' Estevam, diretor de esports da Ubisoft para a América Latina. "Em um ambiente saudável e que cada jogadora pode adequar à sua rotina, iniciamos um plano de longo prazo em que talentos podem se desenvolver e se tornar futuras ícones da cena."

Entre as vantagens do modelo hub estão a descentralização das premiações em poucas organizações e a consagração recorrente de novas jogadoras; independência das atletas; maior potencial de participantes; e possibilidades de ativação frequente.

A SerPro também vai oferecer mentoria particular ministrada por jogadoras de destaque do cenário feminino e uma seção para o compartilhamento de conteúdo educativo sobre R6S.

"O hub será um ambiente ótimo para jogadoras casuais e para quem quiser chegar à elite do circuito profissional ", acrescenta Montoya. "É importante lembrar que não existe um campeonato masculino e um campeonato feminino distintos. As equipes podem ter homens e mulheres em suas lineups, como já aconteceu em times. Uma das propostas do hub também é servir como uma espécie de vitrine para quem quer se destacar e virar pro-player, identificando as jogadoras talentosas e colocando-as em evidência para que organizações se aproximem delas."